No Concelho do Alandroal, Distrito de Évora.
Totalmente em ruínas, esta fortaleza remonta ao Sec. IX.
Da segunda metade deste século, existem as primeiras referências a Juromenha e ao seu castelo - Makhûl ibn Umar, é senhor de Juromenha.
Em 948 - Juromenha é referida enquanto guarda-avançada de Badajoz.
Em 1167 - Conquistada por Afonso Henriques, mas em 1191, cai novamente no domínio do Califa Almôada Iaçube Almansor.
Reconquistada definitivamente por D. Paio Peres Correia, em 1242.
Enquanto praça fronteiriça, torna-se numa azóia ou arrábida, defendida por voluntários que alternam a actividade bélica com a religiosa.
Em 1312, D. Dinis promove a reconstrução total do castelo.
Entre 1644 e 1658 - Grandes obras de adaptação do castelo a uma fortaleza para uso da artilharia, durante a Guerra da Restauração, alterando significativamente a fortificação medieval
Em 1659, ocorre uma grande explosão no paiol de pólvora que destruiu a maior parte da fortaleza incluindo o antigo paço. Em 1662, tomada da praça pelo exército de D. João de Áustria, com a importante ajuda das informações de Nicolau de Langres, projectista da fortaleza que entretanto estava ao serviço de Espanha como sargento - mor de batalha do Estado - Maior do Exército de Filipe IV.
Em 1668 - regressou à coroa portuguesa na Paz Geral
Aquando o terramoto de 1755,a fortaleza foi muito afectada, principalmente a fortificação moderna
Ainda no Séc. 18, a praça sofreu rectificações e benefícios que englobaram a construção do fortim do porto das barcas, de contraguardas e obras mortas do lado do rio.
Em 1801, tomada pelo exército de D. Manuel Godoy durante a Guerra Peninsular. Em 1808, volta a ser tomada pelas forças luso - espanholas.
Já no início do Séc. 20, a vila foi atingida pela peste bubónica que dizimou fortemente a sua população. Em 1920 dá-se o completo despovoamento da fortaleza que passou para os arrabaldes de São Lázaro e Santo António.
Entre Juromenha e o Alandroal: